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Iluminação dos hospitais: como a luz interfere na medicina?

A iluminação dos ambientes hospitalares é um dos fatores importantes que contribuem para que os profissionais de saúde possam desempenhar o seu trabalho com a máxima atenção e cuidado, e os pacientes tenham o conforto que necessitam. Um dos principais cenários da crise sanitária vivenciada no Brasil e em todo o mundo, os hospitais estão no foco dos holofotes da mídia e da sociedade. Mas você sabe quais as técnicas por trás da luz que dá vida a esses ambientes? Confira!

 A luz adequada facilita o engajamento dos profissionais

O profissional da saúde é como qualquer outro: precisa de atenção para que o trabalho ocorra da melhor forma. No entanto, você já se imaginou sendo responsável pela vida de outra pessoa? A desatenção, o sono ou o cansaço podem provocar um erro com impacto muito grande. Dessa forma, tudo no ambiente deve contribuir para evitar essa situação, inclusive – ou, principalmente -, a iluminação. 

Além disso, em uma sala de procedimento ou cirurgia, é fundamental que o profissional veja com clareza os detalhes. Em determinadas situações, pode-se distinguir o resultado de um exame clínico, por exemplo, por conta da cor do que se está sendo examinado. Ou, ainda, durante uma cirurgia, determinar se um órgão deve ou não ser retirado, observando seu aspecto de tonalidade. Portanto, uma luz adequada, que facilite a visualização, é determinante para que o profissional consiga desempenhar um trabalho de qualidade.

Qual a interferência da luz no tratamento dos pacientes?

Para os pacientes, a iluminação é a responsável por humanizar o ambiente, ou seja, gerar maior familiaridade e conforto. Para isso, é necessário buscar adequar a iluminação artificial à natural, baseada no ciclo circadiano. Sempre que possível, os quartos devem ter uma janela com boa entrada de luz solar, mas com a alternativa de cessamento através de uma cortina. A luz artificial precisa ser indireta, para maior descanso visual. Quanto mais flexíveis forem as soluções, mais adaptados estarão os pacientes.

Portanto, ter várias fontes diferentes de luz no quarto pode ser uma alternativa interessante. Para a noite, por exemplo, o paciente pode optar pelas luzes acessórias. Já para realizar uma refeição, ou fazer o uso de alguma medicação, ele precisa de uma iluminação mais abrangente e intensa.

Afinal, qual lâmpada deve ser utilizada na iluminação dos hospitais?

A fim de manter a atenção dos profissionais nas salas de exame ou cirurgia, é importante optar por lâmpadas de temperatura de cor fria ou neutra, que estimulam a concentração. Assim, esses profissionais permanecem constantemente em estado de alerta, o que diminui a possibilidade de erros e permite a interpretação mais rápida de possíveis sinais de risco. Para uma iluminação rica em detalhes, imprescindível para uma sala cirúrgica, por exemplo, o ideal é que a luz seja focada na operação realizada. Ou seja, a fonte deve ficar próxima e totalmente direta, evitando qualquer ofuscamento. 

Ainda, um dos fatores mais relevantes para uma maior fidelidade de imagem é o IRC, que é o Índice de Reprodução de Cor. Por esse motivo as lâmpadas mais utilizadas em hospitais eram as halógenas, que possuem uma tecnologia mais fiel à luz solar – ou seja, maior IRC. Atualmente, no entanto, as lâmpadas LED conseguem uma reprodução tão boa quanto às halógenas, mas com uma série de vantagens.

A principal delas é a economia de energia. Em um local como um hospital, que precisa manter as luzes acesas de forma contínua, o gasto de energia é muito elevado, de forma que nem poderíamos mensurar. Se quando você troca uma lâmpada halógena pela tecnologia LED em casa, em algumas poucas fontes de luz, você já nota uma diferença financeira, quanto estaríamos economizando se aplicássemos isso de forma escalar? 

A tecnologia LED também possui uma manutenção facilitada, visto que não necessita de trocas frequentes, que acabam encarecendo ainda mais a conta do hospital. Além disso, as halógenas não são tão amigas do meio ambiente, recebendo a classificação C no índice brasileiro de eficiência energética, enquanto as de LED possuem A. Elas também esquentam bastante, de forma bem próxima às proibidas lâmpadas incandescentes, o que pode representar um risco sério de acidente, evitado pelo uso de LED.

O uso em áreas comuns

A iluminação de LED nos hospitais não necessita ficar restrita aos quartos e salas de procedimentos. As áreas comuns também precisam ser iluminadas e podem contribuir para a preservação da natureza e a economia de energia implementadas nos outros ambientes. Essa foi a decisão do Hospital Cema, em São Paulo, que reformou as áreas comuns utilizando produtos Brilia. Além de lindo, o projeto ficou funcional e sustentável. Confira!

Santa Casa SP e os novos vestiários

Outro case interessante é o da Santa Casa de São Paulo, instituição privada e filantrópica, que elaborou a reforma dos vestiários dos médicos e enfermeiros, no final de 2020. Em meio à pandemia, o hospital realizou a ação para garantir uma estrutura melhor para os profissionais de saúde. A Brilia, em parceria com demais empresas, artistas e empresários, contribuiu com a doação da iluminação necessária para tornar esses espaços mais agradáveis e aconchegantes. 

Fazer a diferença na vida das pessoas muda tudo pra gente! E levar o poder transformador da luz por aí representa, para nós, a esperança que precisamos ter para seguir enfrentando dias difíceis. 

Ficou com alguma dúvida sobre o uso de LEDs na iluminação dos hospitais? Manda aí nos comentários!