A iluminação dos quadros nem sempre é uma tarefa fácil. Uma escolha errada pode acabar interferindo no aspecto da obra, prejudicando e alterando as sensações que ela proporciona. Cada caso é um caso, mas falaremos sobre alguns fatores que você precisa prestar atenção quando for iluminar um ambiente com quadros. Confira!
Qual a lâmpada mais adequada?
É fundamental utilizar as lâmpadas LED para a iluminação de quadros. Isso porque ela não aquece, e, portanto, não se corre o risco de danificar a obra, nem de ocasionar algum acidente. Dentro das opções das LEDs, as mais utilizadas para a iluminação de destaque são as ARs, PARs e dicróicas.
Os modelos AR70 e AR111 se diferenciam por algumas características: diâmetro da lâmpada – os números que acompanham o modelo representam o diâmetro de cada uma delas -, e a intensidade luminosa (candelas) – a AR70 conta com menor intensidade que a AR111, por isso, a primeira é indicada para pé direito normal e a segunda para pé direito duplo.
As PARs seguem a mesma lógica: a PAR20 é ideal para ambientes com pé direito normal, e a PAR30 ou 38, para pé direito mais alto e espaços maiores. As dicroicas prestam a mesma função, mas de uma forma mais delicada, necessitando de luminárias menores, o que permite que se encaixem em bases mais compactas, recuos de gesso e mobiliário reduzidos.
Definindo a angulação
O ângulo é uma das principais decisões que você precisará tomar para iluminar um quadro. Isso porque depende muito do estilo de decoração que você quer imprimir no ambiente. A angulação da abertura da luz, ou seja, o quanto os fachos de luz abrem em relação à fonte luminosa, determina o quão “marcada” ficará a luz. Quanto menor o ângulo, menor será a abrangência da iluminação e maior será a concentração da luz na área, também chamada de foco. Outro fator que influencia é o quanto a luz está afastada do quadro. Quanto mais longe ela estiver, menos aspecto de “marcado” ficará. Veja os exemplos:
Iluminação para quadros: marcada
Iluminação para quadros: suave
Os ângulos de 10 ou 12º são os mais marcados. Os entre 24º e 40º são os médios, que proporcionam maior foco.
Escolhendo a temperatura de cor
A temperatura de cor também é outro fator super importante. Você precisa entender qual valoriza mais o quadro que está na parede. O branco possui três tonalidades: a quente (até 3000K), recomendada para maior aconchego, a neutra (4000K) ou a fria (6500K), para ambientes que exijam maior concentração.
Dica: utilizando spots!
O intuito dos Spots é atuar como um direcionador do facho de luz. Portanto, eles são super utilizados para dar destaque a objetos decorativos. Aposte nos Spots ou nas lâmpadas com IRC>90 para um efeito de reprodução de cor super fiel.
É importante deixar um espaço de, no mínimo, 50 cm entre o spot e a parede de quadros, para que tenha ângulo suficiente de foco, evitando que o mesmo fique no sofá, por exemplo. Essa opção também contribui para a iluminação geral, visto que os trilhos tem espaço para receber vários Spots, assim, alguns podem ser direcionados para os quadros e outros para a iluminação do ambiente.
Seja criativo!
Apesar do spot ser a mais tradicional, essa não é a única forma de iluminar os seus quadros. Uma luminária acessória, uma fita LED com efeito suave ou até mesmo um conjunto de uma série de soluções, também pode ser uma boa ideia. Aposte na sua criatividade. Veja algumas inspirações:
