Dá uma luz aqui

Qual a melhor lâmpada para comprar para sua casa?

Escolher a melhor lâmpada para sua casa não é uma tarefa fácil. Quem nunca entrou no supermercado e ficou olhando aquela infinidade de opções, sem saber qual escolher? Se você já passou por isso, hoje o texto do blog é pra lhe ajudar! Confira! 

Entendendo as opções do mercado

São muitas opções de lâmpadas no mercado, o que pode levar a uma confusão grande no momento da escolha. Mas não se preocupe, explicamos direitinho como funciona cada uma delas, e ainda fizemos uma comparação super fácil para você decidir qual a ideal para as suas necessidades.

Lâmpadas Incandescentes

Primeiramente, é preciso ressaltar: a venda de lâmpadas incandescentes está proibida no Brasil desde 2016. Isso ocorreu como uma tentativa de diminuir o desperdício no consumo de energia elétrica, e a fiscalização é responsabilidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). As lâmpadas incandescentes possuem a classificação D no índice brasileiro de eficiência energética, o que é, de fato, muito ruim. Mas vamos entender como elas funcionam! 

Dentro da lâmpada incandescente, você consegue enxergar uma espécie de mola, que é composta por um metal chamado Tungstênio (W). Quando a energia passa por esse metal, ele aquece muito – mas muito mesmo! Nesse momento acontece o fenômeno da incandescência, que emite luz e faz a lâmpada acender. Para você ter noção do quanto esse fenômeno faz a lâmpada aquecer, a sua parte interior não pode ter contato com o ar, pois pode pegar fogo. Por isso, ela possui um gás específico, o Argônio, que evita que isso aconteça.

Apesar dessa lâmpada ser muito barata e emitir uma luz muito bonita e agradável aos nossos olhos, ela é perigosa. Dos 100% da energia fornecida, apenas 10% é revertida em luz. Os outros 90% são transformados em calor. Portanto, além de esquentar muito, facilitando acidentes – por exemplo, quando a luz encosta em algum tecido e acaba causando um incêndio -, ela também gasta muita energia, ocasionando um grande prejuízo na conta de luz, no fim do mês, e na sustentabilidade do nosso planeta, é claro. 

Lâmpadas Halógenas

Quando surgiram, as halógenas eram aquelas lâmpadas em formato palito. Atualmente, elas imitam o formato das incandescentes, e funcionam de uma forma bem parecida: dentro da bola de vidro, existe uma outra cápsula de vidro, com uma mola de Tungstênio (W). A grande diferença é que ela possui um gás especial, com um elemento químico da família dos halogênios, normalmente o brometo de hidrogênio (que contém Bromo e Hidrogênio). 

Esse gás evita a evaporação do Tungstênio (W), mesmo que esquente. Isso faz com que o filamento fique menos desgastado, além de impedir que o Tungstênio grude na parede da lâmpada e diminua a luz que ela emite, tornando-a mais eficiente. Sua principal vantagem é o preço, muito acessível, e seu efeito de luz, muito parecido com a incandescente. No entanto, ela segue esquentando muito, apesar de gastar um pouco menos energia, ganhando a classificação C no índice brasileiro.

Lâmpadas Fluorescentes

Esse tipo de lâmpada surgiu como uma opção mais sustentável, sendo 80% mais econômica que a incandescente. Dentro do seu tubo, existe um gás, que é o vapor de mercúrio. A emissão de luz ocorre quando a energia passa por esse gás. O mais interessante é que grande parte dessa luz é ultravioleta, que seria invisível ao olho humano. O que faz com que consigamos enxergá-la é o revestimento branco da lâmpada, que reverte a luz no formato visível – esse processo é chamado de fluorescência.

Sua maior vantagem é, claro, a economia – é classificada como B no índice de eficiência energética. No entanto, para nós que gostamos de criar efeitos lindos com a iluminação, ela não é ideal. Sua luz é bastante fria e azulada – em torno de 6400K -, o que limita muito o seu uso. Outra questão que merece atenção é o seu descarte: como ela possui vapor de mercúrio, não pode ser colocada no lixo comum, visto que é uma substância tóxica que pode fazer muito mal ao meio ambiente. O seu preço também não é tão acessível como das demais. 

Lâmpadas LED 

As lâmpadas LED são o que há de mais moderno e tecnológico no mercado. Elas possuem uma substância formada com base no Gálio, que é um metal. Quando a energia elétrica passa por ele, ocorre a emissão de luz. O LED é um diodo, ou seja, um componente eletrônico que só deixa a energia passar em um sentido – por isso, se chama LED (light emitting diode)

Sua maior vantagem é que não esquenta praticamente nada e emite uma luz super potente. Possui classificação A no índice de eficiência energética e é capaz de economizar até 90% mais energia do que as lâmpadas incandescentes. Para você ter uma ideia, uma lâmpada LED de apenas 10W equivale a uma fluorescente de 15W ou uma incandescente de 60W. Além disso, é uma opção super personalizável, pois está disponível em diversas temperaturas de cor e potências. Também não prejudica o meio ambiente, por conta da sua composição.

Qual o melhor tipo de lâmpada?

Agora que você já entendeu quais os principais tipos de lâmpadas, vamos ao que mais interessa: qual a melhor? Classificamos as opções considerando os principais fatores: qualidade/efeito, economia de energia e preço. Confira! 

Qualidade e efeito

Garanto que você já sabe quem fica em último lugar considerando esse quesito, né? As lâmpadas fluorescentes de fato são as mais limitadas e as que proporcionam os piores efeitos. Já em segundo lugar, podemos classificar, empatadas, as lâmpadas incandescentes e halógenas, visto que elas possuem uma qualidade de emissão de luz muito parecida, normalmente em tons mais quentes e aconchegantes.

Mas por que as de LED ficam com o primeiro lugar? Por serem as que propiciam mais liberdade. Se você quiser uma lâmpada fria, para colocar no escritório ou na cozinha, pode ser LED. Já se o seu objetivo é um ambiente intimista, calmo e tranquilo, com lâmpadas quentes e amareladas, pode ser LED. Se a ideia é uma luz colorida, com muitas possibilidades de tons, cores e combinações, também pode ser LED. Ou seja, a tecnologia LED pode ser aplicada de muitas formas diferentes, e com vários IRCs (índice de reprodução de cor). Tudo depende das suas necessidades. 

Economia de energia

Essa é fácil, né? Basta seguirmos a classificação do índice de eficiência energética. Em primeiro lugar, novamente vem a tecnologia LED, com classificação A. Logo depois, as lâmpadas fluorescentes – com B -, que são super econômicas também. As Lâmpadas halógenas – classificação C – e incandescentes – classificação D – são as últimas nesse quesito. 

É importante ressaltar que a economia de energia não tem ligação somente com a conta de luz que você paga no fim do mês. Tem muito a ver com sustentabilidade também. A tecnologia LED, inclusive, não possui, em sua composição, metais pesados, que são nocivos ao meio ambiente.

Preço (ou custo benefício?)

Essa aqui é polêmica! Se formos considerar somente o preço, as campeãs são as lâmpadas incandescentes – atualmente proibidas – e halógenas, que possuem valores bem acessíveis, seguidas das fluorescentes em segundo lugar, e das de LED, em último. Mas sabe aquele barato que sai caro? De que adianta pagar pouco na compra da lâmpada, se a sua durabilidade é muito baixa, e ela ainda aumenta o valor da conta de luz? 

Considerando o custo benefício, a tecnologia LED é a campeã novamente: enquanto as incandescentes duram 1.000 horas, e as fluorescentes duram 10.000 horas, as de LED duram até 35.000, podendo chegar a 14 anos sem troca. 

Quadro comparativo

Confira nosso quadro abaixo, para auxiliar na sua escolha. Ganha aquele tipo de lâmpada que soma menos pontos, ou seja, que ficou mais vezes na primeira colocação. A tecnologia LED segue como melhor opção, considerando efeito, economia, preço e custo benefício.

E aí, você concorda? Deixe sua opinião nos comentários!